terça-feira, 1 de setembro de 2015

Lusíadas#010. Reino da Lusitânia

DUAS ESTÂNCIAS DO MAIS BELO POEMA PORTUGUÊS

Mais duas estâncias de «Os Lusíadas» ocupam hoje a nossa página 2, a que as ilustrações de Fernando Bento vieram dar maior relevo.
Nessas duas estâncias do seu belo poema, descreve-nos Camões aquele momento em que Paulo da Gama, o irmão de Vasco da Gama, explicava ao Catual, de visita à esquadra portuguesa, o significado das figuras pintadas nas bandeiras.
«Detivera-se o Catual diante da primeira figura, a qual tinha por emblema um ramo na mão e cuja barba era branca, comprida e bem tratada. Quem era aquela figura e qual o motivo porquê lhe fora adaptado aquele emblema que sustentava na mão? — perguntou ele.
Respondeu-lhe Paulo da Gama, cujas discretas palavras o erudito moiro Moçaide ia traduzindo:
— Todos estes homens que aqui estão representados, bravos na aparência e destemidos no aspeto, mais destemidos ainda os apresenta a fama, por motivo das suas obras e dos seus feitos militares. São muito antigos, mas o seu nome resplandece ainda hoje entre os talentos mais completos. Este que vês é Luso, de cujo nome a tradição diz porvir a designação de Lusitânia para o nosso reino».
E Paulo da Gama continua explicando...
Porque não pegam no vosso exemplar de «Os Lusíadas» e leem o resto? É tão belo...
 

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